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Nas civilizações antigas, os piercings e as tatuagens sempre foram sinais de distinção tribal e de inúmeras crenças. No Séc. XII, um piercing na língua era sinal de perjúrio e aplicado a condenados. Existe, subjacente, esta tendência inconsciente de "prender a língua", não dizer a "verdade".
Há uma tese que defende que, regra geral, a tendência para as tatuagens e piercings ocorria em jovens onde havia uma falta evidente de pais e de horários... Outra revelação interessante é o piercing no umbigo. Quem tem conhecimento de meridianos chineses percebe que a energia do vaso de concepção fica bloqueada. Em consequência homens e mulheres apresentavam esterilidade. Após ter sido retirado o piercing voltaram a poder ser pais.
Sei que parece algo pouco científico, mas é uma constatação que o poder do inconsciente é imensamente forte. As várias tatuagens estão muito relacionadas com memórias de violação, prostituição, adultério e perdas de alguém.
Em 1120, na França por ordem do rei, as mulheres que tinham sido violadas, eram marcadas com uma flor no seu braço. Posteriormente conduzidas para bordeis. Não podemos afirmar que é certo ou errado marcar ou adornar o corpo. Por vezes há um sentido útil, que dá coragem uma marca, um nome que simboliza um excluído, um morto permite que esteja presente na alma e seja visto pelo sistema. Todavia depende do sentido. Averiguar permite aceder à bagagem emocional que transportamos de forma oculta.
O corpo torna-se a tela onde transmitimos o que levamos dentro!
Texto baseado in Vilma Mazzolini, investigadora em Bio-psicogenealogia.
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