Quando digo às pessoas que simplesmente não voto, e que essa escolha é uma escolha consciente, muitas chamam-me muitos nomes. Mas a minha posição é muito simples; eu Sou Livre, mas obedeço a todas as regras sociais que cada um de nós tem de obedecer, de modo a que a sociedade tenha algum equilíbrio no seu funcionamento. E porque Sou Livre, mas responsável por tudo o que me acontece, o sistema de gestão (político) do meu país não me respeita e, pior, não me enxerga sequer como pessoa, mas como mero número! E como cada vez sou mais exigente comigo mesmo, essa exigência transporta-se a partir de mim para tudo o que externamente influi comigo. Deste modo, eu exijo saber para onde vai todo o dinheiro dos meus impostos, todo! E quero que ele seja empregue de modo útil, legal, claro e evidente para o benefício de todos. Mas o que é que acontece há anos sucessivos?
Do caso dos sobreiros,
Freeport, submarinos, BPN, Espírito Santo, clubes de futebol, TAP… os exemplos
são tantos, até hoje, ninguém, ninguém me explicou, pediu desculpa, quanto mais
assumiu qualquer erro, muito menos me ressarciu por todo o dinheiro que me é
retirado do que ganho sem alternativa, bem do que me é tirado a cada compra que
faço, sem alternativa, e que foi claramente mal empregue, perdido e “DESVIADO”
da Res Pública para apenas os quantos artistas.
Eu exijo a mesma
responsabilidade daqueles que gerem o país que exijo a mim mesmo na gestão dos
meus recursos. Por isso, até que o sistema político e a classe política chegue
a um ponto pelo qual todos os dias faço a parte que me cabe, que é um ponto em
que as pessoas que vão para a Assembleia da República se comportem como eu
tenho de me comportar como trabalhador por conta de outrem ou trabalhador por
conta de mim mesmo, prestando contas claras e provadas de tudo o faço e me é
exigido que faça, não há um único voto meu que seja, em qualquer que seja a
eleição.
In Lack’ech Ala K’in
E Assim É
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Vitorino OM Matos
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