Uma criança chora para chamar a atenção. E isto é um ponto assente, inquestionável.
A criança chora porque tem medo da dor, tem medo do que dói, do aperto no peito.
A criança chora e com o seu choro chama a atenção de todos.
A criança é uma vítima.
Acha que alguém é responsável pelo seu desconforto e espera que alguém venha aliviá-la.
Sempre os outros.
A criança cai, bate com o braço na mesa, mas não se responsabiliza. A culpada é a mesa.
E assim vai andando, chorando, fazendo birra, à espera que alguém a venha mimar, desresponsabilizando-a de toda e qualquer ação, dando-lhe amor e carinho.
A criança recebe amor e carinho quando chora. Recebe conforto. Recebe proteção.
Mas a criança cresce. E curiosamente a lógica não se altera. A criança cresce, e já adulta continua a queixar-se, choramingando por causa dos outros. Dos «maus». Dos que pretensamente lhe fizeram mal.
Quer atenção, esta criança grande.
Não se responsabiliza pelas suas acções. Não se responsabiliza por nada do que lhe acontece.
Não quer ver que as pessoas só atraem o que já mora dentro do seu peito.
Quem traz violência atrai violência.
Os «maus» não existem. Todas as pessoas, todos os acontecimentos, sem exceção, são atraídos pela vossa energia.
Eles não são maus. São veículos de que o céu dispõe para te fazer vivenciar o que tens de vivenciar.
E em vez de perceberes isso de uma vez por todas, em vez de escolheres mudar a tua energia e responsabilizar-te por cada evento que atrais, que mais não seja para limpares o teu peito dessa frequência e deixares de atrair esses eventos, em vez disso, culpas os outros, lamentas a tua sorte e vitimizas-te.
Queres atenção?
Essa criança agora cresceu e deverá mudar de atitude, ganhar a maturidade e tomar o pulso da vida que escolheu para esta jornada.
Queres atenção?
Muda, interioriza, medita, encontra a tua essência, a tua verdade interior, vem cá acima procurar o meu amor incondicional, e receberás toda a atenção que houver nesta vida.
Jesus
O Livro da Luz - Pergunte, o Céu Responde, de Alexandra Solnado
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