terça-feira, 5 de maio de 2020

CONFUSÃO

A grande tristeza que eu tenho é quando as pessoas
confundem tudo.
Confundem devoção com obrigação. Confundem
karma com pecado. Confundem medo com austeridade.
Quero dizer que nunca exigi o que quer que fosse de
ninguém.
E quem disser o contrário, mente.
Quem disser que fui eu que defini obrigações, quem
disser que fui eu que incentivei a proibição dos pecados,
não está a ser correto com a ordem dos acontecimentos.
Eu só falei acerca de conceitos. Falei de liberdade, falei
da ignorância, falei de transcendência. Falei das hostes, da
morte e da falência dos estados.
Falei da pungência, da eloquência e da vergonha. Falei
da morte do ego e da vida da alma.
Falei de distância, do compromisso e da abundância.
Nunca disse o que quer que fosse acerca de obrigações,
proibições, inferno ou castigo.
Nunca disse nada que tolhesse a alma humana. Só fiz
realçá-la, exuberá-la e enaltecê-la.
Quando falam sobre mim coisas que diminuem o ser
humano, sinto-me triste, fútil e subjugado.
Quase que penso que não valeu a pena.
Quando falam de mim para maltratar, castigar, entristecer,
quando utilizam o meu nome para escamotear
desejos próprios e vãos, sinto vontade de gritar que não
é assim.
Por isso é que eu peço:
Pensem pelas vossas próprias cabeças.
Tirem as vossas próprias ilações.
Se o que vos disserem que eu disse não tiver a frequência
da liberdade, da luz e da clarividência, se o que disserem
de mim não tiver a frequência da vida, do amor e da
alma, por favor, não ouçam.
Não deixem que o medo vença.
Não deixem que a densidade se instale.
Nessa altura, venham até cá acima, vão até ao vosso
coração, não há nada neste mundo que vos possa fazer
acreditar na densidade.
Não há nada neste mundo que possa tolher a capacidade
de ser feliz.



Jesus

O Livro da Luz - Pergunte, o Céu Responde,  de Alexandra Solnado

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